Págininhas

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Acredito em tudo...

  Acredito em fantasmas; Deus; Anjos; Céu; Inferno; extraterrestres; monstros desconhecidos; lendas; vírus perigosos; vida em outros planetas; na cura da AIDS; no sobrenatural; em chakra; áura; elementos com vida; destino; forças superiores; machucar ou até matar pessoas com a força de vontade; naves espaciais invisíveis; vampiros e lobisomens; que a música muda a mente; em mensagens subliminares; em filmes de terror; em livros e histórias fantásticas...

domingo, 24 de outubro de 2010

Fim de semana pós-recuperação bimestral

  Meus pais viajaram na sexta. Fiquei em casa com meu irmão. Desenhei um pouco, passei o resto da tarde na casa de um amigo estudando e fazendo qualquer outra coisa, fiz a prova, fui até a praça, comprei um mangá, fui pra casa, li um livrinho rápido, chamei uma amiga pra dormir aquela noite. Conversa-vai, conversa-vem, bolamos um mangá. Desenhei. Muito. Fomos dormir às duas e meia da manhã. Acordamos às onze, assistimos tevê, fomos à sua casa, almoçamos, li uma história de terror, ela me emprestou um outro livro de suspense, voltamos á minha casa, bolamos melhor o mangá, entrei no computador, ela foi jogar futebol, assisti animes, baixei Friends. Minha amiga voltou, ouvimos muito rock dos anos oitenta, desenhei. Muito. Fomos ao meu quarto. Ela dormiu enquanto eu lia o livro que me emprestou e comia bolachas maizena. Terminei o livro às quatro e meia da manhã. Nem tomei banho, apenas pus uma meia, um pijama e deitei-me. Não dormi muito tempo. Às dez horas me acordei e dormi novamente. Meio-dia toca o telefone. A mãe da garota chamando-nos para almoçar. Dormindo, desci as escadas com minha amiga enquanto nos dirigíamos à porta minha pequena bola de pêlos pulou de alegria e veio ao nosso encontro. Bimbo-chan acompanhou-nos até a rua. Uma lufada de vento quente com gosto salgado nos acertou e um céu azul surgiu sobre nós. Um lindo domingo. Minha amiga voltou para casa. Liguei o computador para ouvir umas músicas enquanto tomava um banho. Fiquei ali. E agora "ali" estou, escrevendo sobre o meu fim-de-semana como se alguém se importasse.

domingo, 10 de outubro de 2010

Luísa-chan

  Todos me conhecem como Luísa, a estranha. Ou Luísa, a Otaku. Ou Luísa, a estranha.
  Se todos os tipos de pessoas fossem diferenciados em grupinhos, o mais próximo em que eu chegaria seria o dos Otakus. O mais próximo, por que nem isso eu seria. É certo que adoro desenhos japoneses, músicas japonesas, pessoas japonesas, comidas japonesas, etc, etc, etc. Porém também me encaixo no grupinho dos roqueiros. Adoro Rock n' Roll. Dançar feito doida. Roupas doidas. Couro e Jeans. Guitarra e teclado. E ainda me encaixaria no grupinho de hippies. Adoro ficar na minha, na paz. Amizade com tudo que é gente, bicho, planta. Tio Raul Seixas. Também me encaixo no grupinho Nerd. Jogos, computador e qualquer coisa que faça "Bip".
  Posso ser qualquer coisa que me peçam, posso imitar todos os pokémons antigos, todos os personagens de todas as séries que eu conheça. Sou uma mutante vagando por aí, só que sem uma escola pra aprender como melhorar. A unica escola que conheço é a vida.
  Porcaria de escola cretina essa a nossa, estava pensando. Cretina, pois nem todos têm de sofrer para conseguir aprender. Ou vencer. Acho que sou uma das poucas pessoas que tenta não sofrer muito enquanto aprende, utilizando da pouca inteligência que ainda possuo.
  Ao mesmo tempo que tenho muita vergonha de admitir que já molhei a cama, mesmo que tenha sido há uns onze anos, não vejo nada de vergonhoso em dizer ao mundo, por exemplo, que adoro miojo cru, andar com um fone de ouvido pela casa o dia inteiro, dormir com ursinho de pelúcia e uma touca da Pyong na cabeça.
  Não fazia e não faço idéia do que deponho aqui. Mas será que não seria ao menos interessante existir um site sobre toda e qualquer coisa aleatória? Afinal, tenho tanto o que falar; como era a mitologia romana, ou que não se pode fungar muito quando se tem gripe, pois pode entupir os seios da face...
  Tenho assuntos demais para uma simples pessoa de quatorze anos, mas esse depoimento está ficando meio grande demais, para pôr todos aqui.